Construção Civil capixaba se destaca e mantém forte geração de empregos

Setor emprega mais de 69 mil trabalhadores com carteira assinada e impulsiona economia do Espírito Santo

Construção Civil capixaba se destaca e mantém forte geração de empregos
Foto: Arquivo/Tânia Rêgo/Agência Brasil

Enquanto a Construção Civil nacional apresentou sinais de desaceleração no ritmo de contratações no primeiro semestre, o Espírito Santo segue em posição de destaque, consolidando-se como um dos setores que mais geram oportunidades de trabalho no estado.

De acordo com o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Espírito Santo (Sinduscon-ES), em maio de 2025 o setor empregava 69.027 trabalhadores com carteira assinada, resultado impulsionado pela execução de obras públicas e privadas, pela expansão imobiliária e pelo crescimento da demanda por infraestrutura.

O desempenho capixaba reflete a importância estratégica da Construção Civil para a economia local. Além dos empregos diretos, o segmento movimenta uma extensa cadeia de atividades relacionadas, envolvendo fornecedores de materiais, serviços de engenharia e arquitetura, transporte, logística e outras áreas essenciais para o desenvolvimento urbano e regional.

No Espírito Santo, a expectativa é que o avanço seja sustentado pela continuidade dos investimentos públicos e privados, reforçando o papel da Construção Civil como motor de emprego, renda e desenvolvimento no estado.

Brasil

No cenário nacional, segundo dados do Novo Caged divulgados pelo Ministério do Trabalho, o setor criou 10.665 vagas formais em junho, saldo obtido a partir de 203.901 admissões e 193.236 desligamentos. Embora o resultado tenha sido positivo em todos os meses do semestre, o ritmo vem caindo desde abril. Ainda assim, a Construção respondeu por 13,04% de todas as vagas geradas no Brasil no período.

São Paulo (36.152 vagas), Minas Gerais (19.921) e Santa Catarina (12.145) lideraram a geração de empregos no semestre. O salário médio de admissão em junho foi de R$ 2.453,41, 7,78% acima da média nacional, colocando o setor na segunda posição entre os maiores salários médios do país. Para 2025, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) projeta crescimento de 2,3%, resultado considerado positivo diante do cenário econômico adverso.