Pix parcelado chega em setembro. Entenda como vai funcionar!
Quem estiver recebendo terá acesso a todo o valor instantaneamente, mas quem estiver pagando poderá parcelá-lo
alinepagotto 
O Banco Central anunciou que o Pix Parcelado, nova funcionalidade do sistema de pagamentos instantâneos, será lançado oficialmente em setembro de 2025. A proposta é unir a rapidez do Pix à flexibilidade do parcelamento, permitindo que consumidores paguem compras de forma fracionada enquanto lojistas recebem o valor integral imediatamente.
A nova modalidade será uma operação de crédito intermediada por bancos e fintechs. Na prática, o lojista recebe o valor total da compra no ato, e o consumidor paga em parcelas à instituição financeira, com a incidência de juros.
As condições, como número máximo de parcelas e taxas, variam de acordo com cada instituição. Algumas já oferecem até 24 parcelas, com prazos diferenciados para início do pagamento: até 60 dias para pessoas físicas e 45 dias para pessoas jurídicas.
O serviço estará disponível para consumidores com conta bancária ativa, sujeitos à análise de crédito, e para lojistas, que se beneficiam ao receber à vista mesmo em vendas parceladas. A adesão será opcional para instituições financeiras, mas a expectativa é que a maioria adote a modalidade devido à demanda do mercado.
Vantagens e desvantagens
Para o consumidor, o Pix Parcelado pode representar acesso ao crédito mesmo sem cartão, maior flexibilidade e, em alguns casos, possibilidade de descontos à vista. Para o lojista, a principal vantagem é o recebimento imediato, melhorando o fluxo de caixa e evitando custos de antecipação de recebíveis comuns no cartão de crédito.
Apesar das vantagens, o Banco Central alerta para os riscos, pois os juros cobrados podem ser altos, e a facilidade de parcelamento pode estimular o endividamento. Além disso, até a regulamentação definitiva em setembro, as condições ainda variam muito entre as instituições.
O que esperar?
O Pix Parcelado promete transformar a forma de pagar no Brasil, mas exige planejamento. “A tecnologia facilita, mas o controle financeiro ainda depende de cada pessoa”, afirmou o Banco Central em nota.
Com o lançamento, consumidores terão mais uma opção de crédito rápido e seguro, e lojistas poderão oferecer uma nova forma de pagamento sem comprometer o caixa.
